Conhecido por seus trabalhos (em desenho e texto) nas revistas em quadrinhos norte-americanas, o desenhista e escritor limoeirense Alex Lei lança, hoje, o romance "As Filhas de Íris". Primeiro livro do artista, o enredo mágico, no início concebido para figurar em revista, foi logo estendido para romance, uma forma de explorar com profundidade as nuances da história.
"As filhas de Íris" é o primeiro romance de Juciê Alexandre Leitão, "Tiê" para os amigos em Limoeiro e "Alex Lei" para os fãs no Brasil e nos Estados Unidos. O livro nasce três anos depois da primeira grande oportunidade de Alex Lei, que em 2008 publicou, nos Estados Unidos, a trilogia Andrea D, uma ex-militar da Força Especial de Elite, personagem criada pelo cearense, que investigava o desaparecimento de mulheres grávidas. Na trama, um reencontro com as pessoas de seu passado e uma máfia envolvendo pesquisas com células-tronco.
A publicação, antes só uma revista, virou minissérie de três capítulos para os fãs americanos de enredos inspirados na linguagem em quadrinhos. "Embora o projeto inicial fosse para uma história em quadrinhos, ele foi ganhando corpo e acabou evoluindo pra um romance, mas antes eu pensei na possibilidade de lançá-lo como livro ilustrado. No final, o livro saiu sem nenhum desenho", diz o autor.
O romance, que será lançado logo mais à noite, traz também protagonistas femininos. A chave para a abertura do portal que separa a Terra do mundo mágico de Íris está em três jovens princesas, filhas do próprio rei do mundo mágico, que precisou condenar suas três filhas a um exílio involuntário. Seria isso ou a maldade humana contaminaria aquele universo mágico. Mas agora alguém quer reunir as princesas para reabrir o portal. E o enredo da trama é permeado por sentimentos e diferenças de caráter entre os personagens. Terra e Íris estão no cerne do universo criativo de Alex Lei, formado em Letras pela Faculdade de Filosofia Dom Aureliano Matos (Fafidam, unidade da Uece). O autor de "As Filhas de Íris" é filho da Cidade Alta, como é conhecido o Bairro Antônio Holanda, em Limoeiro. O universo lúdico não só de leitor, mas de sertanejo humilde que aprendeu a conseguir as coisas com as próprias mãos, une mundos e "cosmopolita" a mente criativa do autor.
Talento
"Existem muitas pessoas talentosas que se acomodam esperando que alguma editora bata à sua porta e pergunte se tem algo que queira publicar. Isso nunca vai acontecer. O tempo passa rápido e não podemos deixar as coisas para depois. Tem mais é que meter as caras. Juntar uns amigos e fazer a coisa acontecer. Não pensar em retorno financeiro ou reconhecimento antes do tempo. Essas coisas são consequências". Uma característica é marcante entre o Alex Lei e outros desenhistas de Limoeiro que desenham para as revistas em quadrinhos norte-americanas: a vida simples. Reconhecido nos Estados Unidos e agora lançando o primeiro romance, o autor pouco se importa de não fazer parte da Academia Limoeirense de Letras (ALL), que reúne bons escritores e uma boa parcela de aspirantes a criadores de algum valor literário.
MAIS INFORMAÇÕES:
Lançamento do livro As filhas de Íris: Centro Cultural Márcio Mendonça/ Rua Cel. José Nunes, 175
E-mail: juciealexlei@gmail.com
Melquíades JúniorRepórter
"As filhas de Íris" é o primeiro romance de Juciê Alexandre Leitão, "Tiê" para os amigos em Limoeiro e "Alex Lei" para os fãs no Brasil e nos Estados Unidos. O livro nasce três anos depois da primeira grande oportunidade de Alex Lei, que em 2008 publicou, nos Estados Unidos, a trilogia Andrea D, uma ex-militar da Força Especial de Elite, personagem criada pelo cearense, que investigava o desaparecimento de mulheres grávidas. Na trama, um reencontro com as pessoas de seu passado e uma máfia envolvendo pesquisas com células-tronco.
A publicação, antes só uma revista, virou minissérie de três capítulos para os fãs americanos de enredos inspirados na linguagem em quadrinhos. "Embora o projeto inicial fosse para uma história em quadrinhos, ele foi ganhando corpo e acabou evoluindo pra um romance, mas antes eu pensei na possibilidade de lançá-lo como livro ilustrado. No final, o livro saiu sem nenhum desenho", diz o autor.
O romance, que será lançado logo mais à noite, traz também protagonistas femininos. A chave para a abertura do portal que separa a Terra do mundo mágico de Íris está em três jovens princesas, filhas do próprio rei do mundo mágico, que precisou condenar suas três filhas a um exílio involuntário. Seria isso ou a maldade humana contaminaria aquele universo mágico. Mas agora alguém quer reunir as princesas para reabrir o portal. E o enredo da trama é permeado por sentimentos e diferenças de caráter entre os personagens. Terra e Íris estão no cerne do universo criativo de Alex Lei, formado em Letras pela Faculdade de Filosofia Dom Aureliano Matos (Fafidam, unidade da Uece). O autor de "As Filhas de Íris" é filho da Cidade Alta, como é conhecido o Bairro Antônio Holanda, em Limoeiro. O universo lúdico não só de leitor, mas de sertanejo humilde que aprendeu a conseguir as coisas com as próprias mãos, une mundos e "cosmopolita" a mente criativa do autor.
Talento
"Existem muitas pessoas talentosas que se acomodam esperando que alguma editora bata à sua porta e pergunte se tem algo que queira publicar. Isso nunca vai acontecer. O tempo passa rápido e não podemos deixar as coisas para depois. Tem mais é que meter as caras. Juntar uns amigos e fazer a coisa acontecer. Não pensar em retorno financeiro ou reconhecimento antes do tempo. Essas coisas são consequências". Uma característica é marcante entre o Alex Lei e outros desenhistas de Limoeiro que desenham para as revistas em quadrinhos norte-americanas: a vida simples. Reconhecido nos Estados Unidos e agora lançando o primeiro romance, o autor pouco se importa de não fazer parte da Academia Limoeirense de Letras (ALL), que reúne bons escritores e uma boa parcela de aspirantes a criadores de algum valor literário.
MAIS INFORMAÇÕES:
Lançamento do livro As filhas de Íris: Centro Cultural Márcio Mendonça/ Rua Cel. José Nunes, 175
E-mail: juciealexlei@gmail.com
Melquíades JúniorRepórter
FONTE: Diário do Nordeste
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